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A mulher no mercado de trabalho - Vemax
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A mulher no mercado de trabalho

A mulher no mercado de trabalho

A mulher no mercado de trabalho: Na próxima segunda-feira, 8 de março, comemoramos mais um Dia Internacional das Mulheres. A data é um momento importante para reivindicar a igualdade de gênero, além disso, por ter raízes históricas profundas, gera protestos que lembram sua origem, marcada pela luta de mulheres que trabalhavam em fábricas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.

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Durante a Revolução Industrial houve a absorção do trabalho feminino pelas indústrias como mão-de-obra barata e isso inseriu definitivamente a mulher na cadeia produtiva, que cumpria jornadas absurdas de até 17 horas de trabalho em condições insalubres, além de receber salários até 60% menores que os dos homens.

No século XX as mulheres começaram então a se organizar, buscando seus direitos, o que trouxe a inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, sendo o crescimento da industrialização no Brasil um dos grandes responsáveis por esta inclusão.

A inserção da mulher no mercado de trabalho

A presença da mulher no mercado de trabalho avançou muito nas últimas décadas e apesar de isso não significar um cenário ideal, hoje em dia é possível ver grande participação feminina em atividades outrora tipicamente masculinas.

As mulheres fazem parte do mercado de trabalho desde a 1ª Revolução Industrial, no final do século XVIII, quando elas precisavam trabalhar para sustentar as famílias enquanto os homens estavam na guerra e as fábricas careciam de mão de obra. Foi assim que o sexo feminino foi inserido na indústria.

Começou aí a era da jornada dupla, pois assumir empregos industriais não eximiu as mulheres da responsabilidade sobre o trabalho doméstico. Muito pelo contrário, as atividades remuneradas eram as mesmas para trabalhadores independentemente de gênero, porém o salário era diferente: as mulheres ganhavam até 60% menos do que os homens.

O crescimento das mulheres no mercado de trabalho

Ao longo de novas três revoluções industriais, sendo a 4º revolução em desenvolvimento atualmente, as mulheres ganharam mais importância. De acordo com dados de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres compõem 51% dos trabalhadores brasileiros. No setor industrial, elas correspondem a 30% dos cargos, segundo o Ministério da Economia.

Outros dados indicam que a participação feminina nas empresas industriais cresceu 14,3% em 20 anos, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Enquanto em 1999 elas ocupavam 22,5% dos postos formais do setor, em 2019, o percentual saltou para 25,8%.

A pesquisa aponta os segmentos com maior crescimento de mulheres empregadas no período: mineração (65,8%), material de transporte (60,8%), alimentos e bebidas (49,3%), madeira e mobiliário (39,3%), indústria mecânica (37,3%) e papel e gráfico (24,7%).

Essa tendência é constatada em ocupações predominantemente masculinas, como na construção civil e na metalmecânica. No período pesquisado, a proporção de postos de trabalho ocupados por mulheres apresentou alta de 39,9% na metalurgia, de 37,3% na indústria mecânica e de 31,1% na construção civil.

As mulheres no setor industrial

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2018, no Brasil a população de mulheres corresponde a 51,7%, enquanto os homens são 48,3%.

  • A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) revela que de cada quatro pessoas empregadas da indústria, uma é do sexo feminino.
  • Segundo o Portal ODS, as mulheres representam 32% da força de trabalho da indústria.
  • Na indústria paranaense, segundo a Agência FIEP, a maior concentração da mão de obra feminina está na indústria de transformação. São 230,5 mil mulheres à frente das atividades deste setor, que engloba os segmentos: fabricação de produtos alimentícios, confecções e artigos do vestuário, fabricação de móveis, fabricação de produtos de borracha e material plástico.
  • Proporcionalmente, elas estão em maior número nas atividades do segmento da moda. Das 68,4 mil vagas existentes em confecções e artigos do vestuário, 76% são ocupadas por mulheres.

As vantagens das mulheres como profissionais

Equilibram bem os âmbitos pessoais e profissionais

Algo que as mulheres tiveram de aprender com o passar do tempo foi equilibrar a vida pessoal com a vida profissional, dentro do mercado de trabalho, já que nestes dois cenários suas demandas são altas, assim como as expectativas que todos ao seu redor desejam que elas atendam.

Sendo assim, elas são profissionais altamente organizadas, dedicadas e focadas em seu trabalho, sendo estas, características que contribuem para que tenham alta performance e ajudem a empresa a conquistar resultados extraordinários.

Sabem equilibrar interesses

Parte das mulheres, principalmente aquelas que ocupam cargos de liderança no mercado de trabalho, têm a grande habilidade de equilibrar interesses dentro das empresas para as quais prestam serviços.

Isso quer dizer que elas entendem os anseios de seus liderados, ajudando-lhes a alcançar seus objetivos individuais, e aplica métodos eficientes para conciliar estes interesses com os resultados que a empresa como um todo deseja atingir.

São profissionais multitarefas

Outra habilidade que as mulheres tiveram de desenvolver com o passar dos anos, para obterem maior destaque e reconhecimento no mercado de trabalho é a de ser multitarefa. Com isso, elas conseguem atender às mais diversas demandas de seu dia a dia com excelência, tomarem decisões com maior assertividade e rapidez, além de conseguirem resolver os problemas que lhe cercam, mesmo com tudo isso acontecendo ao seu redor.

Ouvem na essência

Uma das grandes habilidades que as mulheres também possuem e a de ouvir as pessoas na essência. Isso quer dizer que elas verdadeiramente prestam atenção naquilo que está sendo dito a elas, e só tomam decisões ou emitem opiniões após terem maior ciência dos fatos que estão ocorrendo em sua volta.

São resilientes

Por mais que muitos acreditem no contrário, no mercado de trabalho, as mulheres tendem a ser mais resilientes. Isso quer dizer que elas lidam melhor com a pressão que sofrem em seu dia a dia e aprendem com os erros e experiências ruins pelas quais passam.

São profissionais que, por mais que estejam diante de crises, não se deixam abater facilmente, enfrentando estas com maior jogo de cintura e enxergando nelas grandes oportunidades de crescimento, não só para si, mas para todos os que com elas trabalham.

Entendem a importância do trabalho em equipe

Nos ambientes corporativos, dentro do mercado de trabalho, que têm uma predominância maior de mulheres o trabalho em equipe é melhor desenvolvido. Isso porque elas compreendem com maior facilidade que, para alcançarem resultados extraordinários individuais e coletivos, é preciso que todos se unam e colaborem uns com os outros, deixando a competição e o autoritarismo de lado em determinados momentos.

Se comprometem mais com o que fazem

Outra grande vantagem no mercado de trabalho de se contratar mais mulheres é que elas se comprometem verdadeiramente com as demandas para as quais são designadas. Com isso, elas passam a entregar cada uma delas com maior agilidade e rapidez, fazendo questão de cumprir todos os prazos estabelecidos em seu cronograma de trabalho.

São profissionais mais flexíveis e participativas

Estas são características cada vez mais buscadas e valorizadas pelas organizações atualmente. Isso quer dizer que, em seus respectivos ambientes de trabalho, as mulheres entendem que diversas mudanças acontecem e que é necessário ter flexibilidade para acompanhá-las, caso contrário, tanto elas, quanto às empresas para as quais trabalham correm risco de perder destaque no mercado de trabalho em que atuam.

Além disso, sempre que podem, as profissionais do sexo feminino também fazem questão de participar e colaborar com ideias, opiniões e sugestões que acreditem contribuir, efetivamente a na prática com o crescimento de todos ao seu redor, bem como com o sucesso da empresa de uma forma geral.

Fonte: Sesi | Fiep | CNI | IBC

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